Rota das Bétulas e Trilho dos Incas - Serra da Arada
Hoje foi dia de pagar a "promessa" ao júnior depois de na passada quinta-feira lhe ter prometido uma caminhada à minha escolha.
Conhecendo eu a preparação do miúdo, não foi necessário ir muito cedo para a serra da Arada, saímos de casa já passava das 9:00, chegamos às 11:00 ao parque de estacionamento do retiro da Fraguinha na serra da Arada em São Pedro do Sul.
O objectivo era fazer "dois em um", metade do PR2 - Rota das Bétulas e o famoso Trilho dos Incas. Ambos casam em perfeita sintonia.
Saímos de parque de estacionamento do refúgio eram 11:00 a.m, seguimos por estradão em terra com as plantações de bétulas à nossa direita. Foram nossa companhia praticamente até às eólicas.
Cerca de 3 km volvidos, e, já nas eólicas deixamos as "auto-estradas" para continuar-mos pelos típicos caminhos de serra.
Lá no topo as paisagens eram fantásticas.
Depois de cerca de 3 km a subir ligeiramente, começamos a descer por trilhos em direcção a Candal. O trilho "PR2" estava bem marcado mas, com muita vegetação (necessita de intervenção urgente). A descida é algo técnica, existem muitas pedras que se tornam escorregadias, especialmente em dias de chuva.
As paisagens à nossa direita são fantásticas, começamos a ver a aldeia de Candal e os fabulosos socalcos agrícolas da aldeia de Póvoa das Leiras.
Passamos por Candal, uma aldeia em xisto bastante preservada e com costumes bem preservados.
Seguimos por um trilho agrícola até à ribeira que divide as duas aldeias, a envolvência do trilho que antecede a ponte sobre a ribeira é divinal especialmente em época primaveril. Depois de tirarmos umas quantas fotos e passarmos a ponte, já sabíamos o que nos esperava... Os cerca de 400 metros de desnível que descemos, teríamos agora de os recuperar. Pela prévia análise dos gráficos, sabíamos que teríamos de subir por cerca de 4 km. E assim foi!
Passamos a aldeia de Póvoa das Leiras, e cortamos à esquerda, deixando agora o PR2 para ingressar no track do Trilho dos Incas. Não tardou e o coração começou a bater mais forte! Aquilo que os nossos olhos enxergavam era algo de majestoso, algo de rara beleza, um trilho que atravessava ascendentemente uma montanha praticamente escarpada. Paramos por ali para comer qualquer coisa e absorver o máximo de pixeis que as nossas vistas conseguisse alcançar.
Mochila novamente às costas, depois de umas ligeiras descidas em pleno Trilho dos Incas, agora era hora de subir, subir à séria, subimos por cerca de 3km ininterruptamente até alcançar novamente a cota de 1096m de altitude, mas, nas nossas costas, mais do mesmo... paisagens de cortar a respiração.
Após chegarmos às eólicas nada de deslumbrante à excepção das paisagens envolventes, percorremos cerca de 2 km por estradão até ao ponto inicial.
As fotos por ordem de acontecimento:
A vegetação que está a obstruir o PR2
Aldeia de Candal
Lagoa a cima da ponte que atravessa o rio entre a aldeia de Candal e de Póvoa das Leiras
Subida para Póvoa das Leiras
Aldeia de Póvoa das Leiras
Ponto depois da aldeia de Póvoa das Leiras onde abandonamos o trilho do PR2 e onde deixamos de ter marcações oficiais. Esteja atento.
Inicio do Trilho dos Incas! A parte mais bonita da aventura.
Uma panorâmica sobre o Trilho dos Incas
Paragem técnica para almoçar
Vídeo Trilho dos Incas:
Wikiloc:
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Muito interessante.
ResponderEliminarPaisagens magníficas
ResponderEliminarExcelente reportagem. Parabéns
ResponderEliminarMuito bonito 🙂 Tem track GPS que possa partilhar?
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